Semana de 02 a 08 de maio de 2021

Ler: João 1:3

Jo 1.11-12 – O mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.

“Não o conheceu” significa que a humanidade não se voltou para o seu Criador, não quis viver para Ele, seguindo o seu próprio caminho. Mas os que o receberam, são aqueles que entenderam que foram feitos para o propósito do Criador, e assim se tornaram filhos de Deus.

Rm 1.20 – Porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se reconhecem, desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus criou.

O homem natural não quer reconhecer o Deus Criador, pois isto o compromete a adorá-lo. O texto continua dizendo: “Porque tendo conhecimento de Deus, decidiram não o glorificar como Deus, nem lhe deram graças, se tornando nulos em seus próprios raciocínios e o coração insensato deles se obscureceu” (vs 21).

Como não ficar assombrados com o Criador ao vermos uma criação tão maravilhosa? Portanto, não somos resultado de uma evolução, mas pertencemos a um Criador. O texto de Romanos 1 conclui que tais homens, os que percebem na criação os atributos invisíveis de Deus, mas não o glorificam, são indesculpáveis (Rm 1.20).

Conhecer Deus com o atributo de Criador direciona a nossa relação com Ele para a eternidade, não nos prendendo a uma visão limitada no mundo. Deus faz todas as coisas segundo o propósito de sua vontade (Ef 1.11). Deus nos criou para a manifestação da Sua glória. Toda a glória lhe pertence, não podemos aumentar essa glória, Deus já a tem toda. Logo, apenas cumpriremos o que Deus quer de sua criatura.

Imagine, você e eu somos chamados para participar da glória de um Deus onde “Diante Dele, todas as nações são como coisa que não é nada” (Is 40.17). “Ele é o que está assentado sobre a cúpula da terra. É Ele quem estende os céus como cortina…” (Is 40.22). Um Deus visto com nossos olhos como alguém inacessível. No entanto, Ele veio e se fez homem – Jesus – se tornando nosso irmão e nos fazendo herdeiros com Ele da glória eterna de Deus. Esta é a mensagem que o mundo ignora, mas é a verdade absoluta; e o Senhor ordenou: “Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda a criatura.” (Mc 16.15)

Os primeiros discípulos foram perseguidos por pregarem o evangelho de Jesus. Ao prenderem Pedro e João, proibiram-lhes que falassem nesse nome: Jesus. Talvez estejamos próximos de também tentarem nos calar, pois as autoridades do mundo inteiro já estão se levantando contra os ensinamentos de Jesus. O que faremos quando isso acontecer? Nossos primeiros irmãos, unânimes, levantaram a voz a Deus dizendo: “Tu, Soberano Senhor, fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há… (At 4.24). Agora, Senhor, olha para as ameaças deles e concede aos teus servos que anunciem a tua palavra com toda a ousadia… (At 4.29).

A soberania de Deus está em ter criado todas as coisas e os discípulos se colocaram na posição de seus servos, reconhecendo-O como Senhor, fazendo o que lhes ordenou: pregar a palavra de Deus. Porque Dele, por meio Dele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória sempre. Amém! (Rm 11.36).

Se conhecermos Jesus como nosso Criador e reconhecermos que Ele nos fez para o louvor de sua glória, colocaremos nossa vida diante dele para a Sua vontade ser realizada através de nós. Isso produzirá em nós temor de Deus, adoração, humildade e a certeza do propósito de nossa existência.

Meditemos sobre o quanto essa verdade faz parte do nosso dia a dia e o quanto define nossas atitudes e decisões. Textos auxiliares: Is 40.27-31; Ne 9.6; Cl 1.16; Hb 11.3; At 17.22-31.