A NOVA MANEIRA DE VIVER: A SANTIDADE DO SEXO (Eduardo Arakaki)

Semana de 1 a 7 de agosto de 2021

LER: 1 Coríntios 6:18-19

Nascemos em um mundo corrompido pelo pecado, no qual o espírito de Satanás atua nos descendentes de Adão, filhos que herdaram sua desobediência. Por causa desta influência maligna e do pecado que nos acompanha desde

Para muitas pessoas é difícil associar sexo à santidade. Mesmo dentro da igreja, isso acontece, por falta de conhecimento da palavra de Deus e entendimento do seu propósito. Quando nossa única reação interior ao assunto é de constrangimento, vergonha e desconforto fica claro que estamos acostumados à imagem que o mundo construiu do sexo, imagem que reflete o estado de afastamento da humanidade em relação ao Criador.

Mas a verdade é que Deus criou o ser humano com desejo e capacidade sexual, e tudo o que Deus criou é bom. O Senhor ordenou ao primeiro casal que “crescesse e se multiplicasse” (Gn 1.27-28), estabelecendo aí a função primeira do sexo, a reprodução que visa o aumento da grande família que Deus quer ter com a humanidade. 

E, na sua generosidade, Ele formou nossos corpos com a capacidade de experimentar prazer na relação sexual (Pv 5.18,19). 

Essas características fazem do instinto sexual uma força poderosa, razão pela qual Deus condicionou que fosse praticado dentro dos limites da aliança do casamento entre um homem e uma mulher. O casamento é uma caminhada de crescimento em amor, intimidade, confiança mútua, entrega. A vida sexual saudável contribui para todas essas coisas. A palavra de Deus afirma que, ao casarem, homem e mulher deixam de ser dois e se tornam “uma só carne” (Gn 2.24). Um pertence ao outro, um tem direito ao corpo do outro. É justamente o casamento que possibilita isso acontecer (1Co 7.3,4).

Quando o homem natural, afastado de Deus, usa o sexo como bem entende, todo tipo de distorção pode acontecer. Um “vale-tudo” que acaba produzindo exatamente aquilo que Satanás, o inimigo de Deus, tem por objetivo: a degradação do ser humano e uma profunda tristeza no coração do Pai ao ver sua criação nesse estado. Aquilo que Deus criou para ser construtivo, edificante e feliz, torna-se destrutivo, desagregador e fonte de frustração (Rm 1.24-27).

Em meio a uma cultura totalmente errada em relação ao sexo, Deus nos chama para vivermos glorificando a ele, marido e esposa comprometidos em fazer feliz um ao outro nas relações íntimas, buscando satisfazer o outro antes de si mesmo. Quanto aos solteiros, devem evitar os estímulos sensuais (que são muitos) e abster-se da prática sexual até o casamento (1Co 6.18-20). Porém alguns são chamados para viverem servindo ao Senhor sozinhos por toda a vida, e para isso também recebem graça especial para se manterem em pureza e santidade, sem vida sexual.

Somos livres para glorificar a Deus com todo nosso ser, incluindo nossa sexualidade!

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