Semana de 22 a 28 de agosto de 2021
O modo de falar de uma pessoa revela o conteúdo de seu coração (Lc 6.45). O falar de Jesus manifestava aos homens o caráter do Pai celestial em todo o tempo, bem como as verdades eternas do Reino de Deus. Expressava bondade, compaixão, firmeza, amor…
Em contraste, a maneira de falar do homem natural manifesta seu estado de degradação espiritual e moral, bem como uma atitude de menosprezo pelo próximo. São vários os pecados cometidos através da fala, dentre eles:
- Blasfêmias e linguagem obscena (Cl 3.8)
- Grosserias, tolices (assuntos sem importância) (Ef 5.4, Mt 12.36)
- Palavras carregadas de ira e desrespeito, maldições (Mt 5.22, Tg 3.8-10)
- Zombarias, escarnios, sarcasmo (Pv 24.9, Pv 26.18,19, Sl 1.1)
- Fofocas, calúnias, maledicências (Lv 19.16, Ex 23.1, 1Pe 2.1)
- Queixas, murmuração, descontentamento (1Co 10.10, Lm 3.39)
Graças ao Senhor por sua palavra! Ela nos educa a viver de forma agradável ao Pai e nos ensina a usar nosso falar para sua glória. Vamos aprender a fazer isso observando o ensino das escrituras:
1 – Tudo o que falamos deve servir para edificação dos que ouvem (Ef 4.29), tanto o que falamos quanto como falamos.
2 – Toda a conversação deve ser feita em nome do Senhor Jesus (Cl 3.17), ou seja, deve ser algo que ele diria e com a intenção que ele teria. Tem que representá-lo.
3 – Devemos buscar graça no falar (Cl 4.6, Pv 22.11). Assim como um alimento bem temperado torna-se agradável ao paladar, a palavra dita com graça é bem aceita pelos ouvintes. A chave para crescer nessa graça é a humildade (Tg 4.6).
4 – A fé que olha para cima, não o pessimismo que olha para baixo e para os lados, deve ser a nota dominante nas nossas conversações (Cl 3.1-3). Diante de todas as circunstâncias, mesmo das mais dolorosas, essa nota de fé deve estar presente sempre. Não como uma expressão religiosa, superficial, de aparência, mas como verdadeira essência; uma convicção profunda em nosso espírito. O tom de nossas conversações revela se estamos agindo de maneira vitoriosa sobre as circunstâncias, ou se há derrota em nosso interior.
5 – Nossa boca é um instrumento de Deus (Rm 6.13) para ser usada ensinando, exortando e animando (Cl 3.16); orando sem cessar (Cl 4.2); cantando louvores, salmos e cânticos espirituais, e falando em línguas (Ef 5.19, 1Co 14.18); dando sempre graças por tudo (Ef 5.20); pregando o evangelho (2Tm 4.2).
“As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, Rocha minha e Redentor meu.” (Sl 19.14)