DEIXANDO A MENTIRA (Otocar Wondracek)

Semana de 29 de agosto a 4 de setembro de 2021

“Por isso, deixando a mentira, que cada um fale a verdade com o seu próximo, porque somos membros do mesmo corpo.” Efésios 4.25

Mentira é uma manifestação contrária à verdade, cujo objetivo é o engano. A dimensão das consequências de uma mentira podem variar de acordo com o egoísmo ou a maldade empregados ao praticá-la. A mentira é praticada e aceita no mundo. As pessoas se utilizam dela por diversos motivos: para obterem benefício próprio, para escaparem das consequências de seus atos, para manterem uma imagem que não corresponde àquilo que realmente são, entre outros.

O pai da mentira é Satanás (Jo 8.44). Ele é mentiroso desde o princípio.

Uma pessoa acostumada a mentir tem a sua consciência anestesiada e torna-se insensível à verdade (Jo 3.19). No âmbito dos relacionamentos, a mentira é altamente destrutiva pois torna impossível a confiança, enquanto semeia suspeitas, ciúmes e instabilidade. Seja na família, na igreja ou em qualquer outro ambiente social, não é possível desenvolver relacionamentos sadios e espiritualmente fortes se não forem fundamentados na verdade.

O Senhor Deus condena de forma total a mentira (Lv 19.11,12; Sl 5.6; Pv 6.16-19; Pv 12.22). Jesus afirmou que ele é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6), então a mentira é contrária à própria natureza de Deus. A mentira tem afinidade com as trevas, que buscam esconder e ocultar. A verdade tem afinidade com a luz, que torna todas as coisas manifestas e conhecidas! É impossível ao homem declarar que ama a Deus se ainda tolera a mentira em seu coração (1Jo 1.6).

Deus requer de nós que deixemos completamente a mentira em todas as suas manifestações, algumas delas bastante sutis. Há a meia-verdade, como fez Abraão ao dizer que sua esposa era sua irmã pelo fato de ela ser também sua parente num grau mais distante (Gn 20.2,12). Há a resposta evasiva, que “desconversa”, como Caim falou a Deus (Gn 4.9). Existem atitudes feitas para induzir as pessoas a acreditarem numa coisa quando na realidade fez-se outra, como procederam Ananias e Safira (At 5.1-4).

Um filho de Deus é um filho da verdade. Um discípulo de Jesus é um discípulo da verdade. Não há espaço ou tolerância para a mentira em sua vida. O arrependimento deve operar profunda e constantemente em nós para exterminar qualquer traço de mentira, pois hoje vivemos uma nova vida em Jesus!

Que nosso proceder traga alegria ao coração de nosso Pai celestial, coração descrito pelo apóstolo ao dizer: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que os meus filhos vivem de acordo com a verdade.” (3Jo 1.4)Vamos exortar uns aos outros a vivermos, com firmeza, a verdade num mundo de trevas! 

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