Semana de 17 a 23 de outubro de 2021
O primeiro fundamento, como já vimos, é o arrependimento; o segundo é a confissão. É uma sequência, pois o arrependimento nos leva à confissão.
O que é Confissão? Significa, literalmente, “concordar com”; No assunto em questão, ao concordarmos, estamos concordando com o Espírito Santo em relação aos nossos pecados. Ele nos convence deixá-los para vivermos a nova vida, do novo homem, Cristo.
Provérbios 28.13,14 diz para não encobrirmos nossos pecados, mas para confessá-los e deixá-los a fim de progredirmos na vida com Deus e alcançarmos misericórdia. Somente o homem que não endurece seu coração, mas teme a Deus, é que tomará esta atitude que resulta de uma vida arrependida, convertida a Deus.
Devemos andar na luz da mesma forma que Deus está na luz, isto é, uma vida sem trevas (1 João 1.5,6), fora do domínio do diabo (1 João 3.8,9). Isto envolve decisão e confissão sincera e voluntária. É permitir que saibam o que eu fui e o que eu sou, o que eu fiz e o que eu faço. É não ter nada escondido na vida.
Vemos o exemplo de Davi que, enquanto escondeu seu pecado, sentiu em seu corpo as consequências (Salmo 32), porém quando se arrependeu, confessou e alcançou o perdão de Deus.
Como deve ser a nossa confissão de pecados?
- Deve ser clara e total: É reconhecer que temos pecado e não ficar nos desculpando.
- Deve ser com humildade e arrependimento: Tão profundo quanto foi o nosso pecado, também deve ser o nosso quebrantamento.
- Deve ser sem demora. Quanto mais adiarmos, mais nos custará confessar, além do fato de ficarmos vivendo na hipocrisia.
- Deve ser abrangente: Devemos confessar o pecado até onde ele atingiu, seja uma pessoa, grupo ou congregação. Devemos confessar a Deus (1João 1.9) e uns aos outros, quando necessário (Tiago 5.16). Confessando a Deus somos perdoados; confessando aos outros somos curados.
Que assim seja a nossa nova maneira de viver: cheia do amor de Deus, da graça do Senhor Jesus e do poder do Espírito Santo.