SÉRIE: A VIDA NORMAL DA IGREJA (Perseguição e firmeza na fé – Atos 7)

Semana de 6 a 12 de fevereiro de 2022

O capítulo 6 de Atos mostra a escolha de homens cheios do Espírito Santo para auxiliarem no cuidado e serviço aos irmãos necessitados. Um deles era Estevão, que pouco tempo depois foi acusado e levado para julgamento diante do Sinédrio. O ódio e a perseguição que se levantaram contra esse irmão não eram motivados pelo serviço que ele prestava à família de Deus. Na verdade, seus acusadores atacavam a verdade da Palavra de Jesus que ele pregava e defendia. Estevão permaneceu firme em sua fé e não se curvou diante das ameaças de morte que acabaram se concretizando quando ele foi apedrejado.

O que aprendemos desse evento é que duas coisas estarão sempre presentes na vida da igreja que é fiel a Cristo: a primeira é o ódio e a perseguição do mundo; a segunda é a firmeza na fé demonstrada pelos que amam ao Senhor, cujas vidas foram conquistadas por Ele e não têm valor nenhum se comparadas ao privilégio de estarem para sempre na presença do próprio Senhor.

Nem sempre essas características são claras. Podemos até pensar que o mundo nos tolera ou admira quando “fazemos o bem”. Mas, na verdade, há uma enorme inimizade nutrida por satanás por causa da verdade que vivemos e defendemos em Cristo. A igreja é “coluna e baluarte da verdade” e nada pode mudar isso. Muitas vidas foram ceifadas neste planeta por causa do evangelho, mas podemos ter certeza que esses irmãos sabiam da importância de não negociarem aquele que tem o real valor e salvou suas vidas.

Na medida em que a volta de Jesus se aproxima, mesmo não sabendo ao certo quando isso ocorrerá, vemos o crescimento desse ataque contra a verdade e contra aquela que a mantém e defende: a igreja de Cristo. Precisamos ser como Estevão, como Tiago, como Pedro, como Paulo e tantos outros que veremos aqui no livro de Atos e nos relatos da história da igreja, nos últimos 20 séculos. Homens e mulheres que permaneceram firmes na fé, mesmo quando decidiram renunciar à “falsa segurança” oferecida em troca da acomodação ou omissão diante dos ataques contra a verdade.

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