SÉRIE: A VIDA NORMAL DA IGREJA (A missão da igreja – Parte 2 – Oikos, Atos 10 e 11)

Semana de 06 a 12 de março de 2022

Por meio da igreja, o evangelho foi conquistando os corações de quem desejava conhecer a Deus, não importando se eram judeus ou gentios. Mesmo com a herança cultural e religiosa do judaísmo (ainda muito forte naquele momento), os discípulos não deixaram de pregar o evangelho em todo lugar e a todas as pessoas, tendo em vista o objetivo deixado por Jesus: “até os confins da terra”. 

Um exemplo desse avanço que quebrou barreiras culturais e religiosas, e teve papel estratégico no progresso do evangelho entre os gentios, foi a conversão de Cornélio, um oficial do exército romano, mas que não se restringiu somente a ele, alcançando toda sua casa.

Quando falamos de “casa” não estamos limitando aos parentes diretos, mas servos (empregados), amigos, soldados e outros que compunham seus relacionamentos. A palavra que é traduzida como “casa” no original grego é “oikos”, cujo significado é mais amplo que a simples construção.

Nos capítulos 10 e 11 de Atos, temos um relato impressionante de como um homem que buscava a Deus influenciou todos os seus relacionamentos, mesmo antes de conhecer plenamente a verdade. Essas pessoas seguiram o exemplo de Cornélio e abraçaram o evangelho quando este foi apresentado de forma clara e poderosa pelo apóstolo Pedro.

O que aprendemos desse relato? Que temos um potencial enorme em nossos relacionamentos. E faz parte da vida normal da igreja que as pessoas que estão ao nosso redor sejam impactadas pelo testemunho da vida de Cristo em nós, especialmente no início da caminhada com o Senhor, quando a transformação é mais radical: de um incrédulo para um discípulo que confia e se entrega a Jesus.

O fim do capítulo 11 mostra uma congregação vibrante e bem estruturada, com dons e ministérios atuantes. Mas parece que antes desse relato o Espírito Santo deixou registrado o exemplo da casa de Cornélio para nos lembrar que tudo começa, de forma muito simples, nos nossos relacionamentos.

Vamos avaliar como está nosso testemunho para parentes, amigos e colegas e, caso o Espírito Santo nos mostre que algo está deficiente, vamos nos arrepender e pedir a ele que nos dê novas chances de participar de sua agenda, que é buscar a salvar o perdido, a começar pelos que estão bem perto de nós.

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