DCEC: Semana de 21 a 27 de outubro de 2024

No último domingo(20/10), nosso irmão Demétrius compartilhou conosco sobre a igreja local, tendo como fundamento a Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses. A palavra nos levou a refletir sobre a importância de sermos uma comunidade completa, que não se define apenas por uma única característica, mas que abrange o que é fundamental no Reino de Deus: fé, amor e esperança. Assim como a igreja de Tessalônica foi um exemplo para os crentes da época, também somos chamados a ser um modelo vivo para aqueles que estão ao nosso redor.

A igreja local é o lugar onde Deus nos chama a viver como corpo de Cristo, manifestando de forma visível o Seu Reino. Cada igreja pode ter uma ênfase particular, como intercessão, evangelismo ou louvor, mas o desafio é que sejamos uma igreja completa, refletindo todas as áreas do Reino. Uma comunidade madura é aquela que vive a fé operante, o amor sacrificial e a esperança perseverante. Foi isso que caracterizou a igreja de Tessalônica: uma fé que se traduzia em ações, um amor que motivava esforço e uma esperança firme, mesmo em meio às tribulações.

A fé não é uma crença passiva. A fé verdadeira nos move a agir, a trabalhar para o Reino. Os Tessalonicenses se tornaram um exemplo de fé viva, que não dependia de programas ou estruturas, mas de uma confiança total em Deus. Essa fé era visível através de suas obras, e é assim que devemos viver. Quando cremos verdadeiramente em Deus, nossas atitudes e ações refletem essa confiança, e nos tornamos instrumentos para levar o amor de Deus a outras pessoas.

Outro aspecto crucial é o amor. O amor que move a igreja de Cristo é um amor sacrificial, inspirado no próprio exemplo de Jesus. Não é um amor superficial ou egoísta, mas um amor que se doa, que cuida, que serve. Esse amor é a base do esforço de uma igreja viva. Quando nos esforçamos, seja no serviço aos irmãos ou na obra do Reino, nosso motivo principal deve ser o amor que Deus derramou em nossos corações. Sem amor, todo esforço se torna vazio. A igreja de Tessalônica era movida por esse amor, e é isso que devemos buscar em nosso meio.

O terceiro aspecto é a esperança, que sustenta a perseverança da igreja. Vivemos em um mundo cheio de desafios e dificuldades, mas a esperança no retorno de Cristo nos dá forças para seguir em frente. Assim como os Tessalonicenses enfrentaram tribulações com alegria no Espírito Santo, também somos chamados a perseverar, mantendo nossos olhos em Jesus, que é nossa esperança de glória. A igreja que mantém Cristo no centro de tudo encontra a força necessária para superar as adversidades e continuar fiel à sua missão.

Por fim, para vivermos essa maravilhosa completude do Reino de Deus na igreja local, precisamos viver em santidade. A santidade não é apenas uma questão individual, mas uma responsabilidade que afeta toda a igreja. Quando buscamos a santificação, o impacto vai além de nós mesmos; ele toca nossa família, nossos amigos e todos ao nosso redor. Assim como o pecado gera destruição em quem está perto, a santidade espalha vida e transforma ambientes. Deus nos convida a sermos exemplos vivos de Sua presença, a refletirmos o caráter de Cristo em tudo o que fazemos. Por isso, não podemos tratar a santidade como algo opcional, mas como uma necessidade urgente para que a igreja seja fortalecida e o Reino de Deus seja manifestado.

Hoje, somos desafiados a viver essas verdades em nossa prática diária. Portanto, reflita e compartilhe com os irmãos a resposta das três seguintes perguntas: Será que a fé que Deus derramou em meu coração tem se traduzido em ações concretas de serviço aos meus irmãos? O serviço que exerço tem sido motivado por um amor genuíno ao Senhor em primeiro lugar? E, quando enfrento adversidades, consigo perseverar, mantendo meus olhos fixos em Jesus? Que essas reflexões nos levem a um comprometimento maior com a vida que Deus nos chama a viver.

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