Em Romanos 4:18-21, vemos uma síntese perfeita de como foi a fé de Abraão. E ao olharmos a história desse homem, percebemos que ele permaneceu crendo mesmo em meio às mais desfavoráveis circunstâncias. Mas na narrativa de sua vida e chamamento, ao longo de alguns capítulos de Gênesis, vemos uma característica muito especial sobre Abraão: ele sempre levantava um altar quando o Senhor falava com ele. Entre a promessa de que ele se tornaria o pai de uma grande nação – mesmo estando avançado em idade, até o cumprimento dessa promessa, 25 anos se passaram. Abraão, contudo, perseverou; e mesmo com o passar dos anos, continuou confiando na promessa, levantando um altar ao Senhor sempre que este aparecia para falar com Abraão.
Mas para que serviam os altares que Abraão levantava quando Deus falava? Para ser uma recordação daquilo que o Senhor havia feito! Vivendo como nômade, Abraão retornava com frequência aos lugares em que já havia estado, e ao visitar esses lugares, ele encontrava um altar. Através dos altares que ele levantou, Deus o animou em fé. E da mesma forma, nós também precisamos lembrar dos nossos altares, ou seja, dos momentos em que Deus falou conosco, das promessas que Ele fez a nós. Quando trazemos à memória o que nosso Senhor falou e fez, isso nos dá esperança (Lamentações 3:21), serve de alimento, combustível para a nossa fé; afinal, a fé vem pelo ouvir (Romanos 10:17).
Assim, amados irmãos, queremos incentivar cada um a lembrar da sua história com Jesus, desde o momento da sua conversão até hoje; recordar de todas as vezes em que o Senhor falou, e testemunhar dessas experiências e promessas, para então animarmos uns aos outros a seguirmos olhando para o autor e consumador da nossa fé.