DCEC: Semana de 27 de outubro a 2 de novembro de 2025

Deus é bom por natureza e seu querer é ter filhos em comunhão com Ele. A história de Mefibosete e a parábola do filho pródigo expressam a essência do Evangelho: Deus busca trazer de volta aqueles que estão afastados e restaurá-los à mesa da família. A bondade do Pai se revela em adoção e comunhão, não em justiça ligada a merecimento humano.

Na parábola, ambos os filhos falham em compreender o coração do pai: o mais novo parte e desperdiça os bens; o mais velho permanece, mas age como empregado. Esse comportamento revela que não basta o trabalho ou a obediência externa — o que importa é o que move o interior: relacionamento com o Pai. Trabalhar sendo filho não é o mesmo que trabalhar como assalariado.

O problema do filho mais velho não era a obediência, mas a motivação: ele buscava reconhecimento e merecimento. O pai queria o amor de um filho, não serviços calculados. Quando alguém vive movido por mérito, corre o risco de se tornar insensível à alegria da restauração do irmão e até de se separar do afeto do Pai.

Malaquias 4 é apontado como promessa de um avivamento que traga o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais — um retorno ao relacionamento profundo que Deus deseja.

Conhecer o amor do Pai é essencial para agir com eficácia no trabalho do Reino. Hebreus lembra que entrar no descanso de Deus implica não viver somente por obras. O serviço frutífero surge quando se trabalha a partir da filiação: então o labor chega a Deus como perfume agradável. Ser filho altera a motivação, a paciência e a maneira como se cuida de outros.

Jesus revelou o Pai de forma definitiva e prometeu o Espírito para habitar em nós; o Espírito comunica a natureza de Deus e permite experimentar o amor do Pai. À medida que o Espírito e a Palavra nos tornam semelhantes ao Filho, aprendemos a viver em união, a amar, perdoar e restaurar, abrindo caminho para que muitos retornem ao convívio da família de Deus.

Perguntas para reflexão e conversa nos grupos

1. Onde tenho agido como empregado em vez de viver como filho do Pai?
2. Que atitudes práticas posso tomar para promover reconciliação na minha família ou na igreja?
3. De que maneira tenho buscado experimentar e transmitir o amor do Pai por meio do Espírito em minhas relações?

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