Semana de 4 a 10 de abril de 2021
Leitura: Mateus 7:28-29
“Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.” Mateus 7:28-29
Qual o valor das palavras de Jesus para nós?
O último versículo antes do Sermão do Monte e o primeiro versículo depois, dizem a mesma coisa: as multidões O seguiam. Jesus estava curando os enfermos e libertando os cativos no capítulo 4 e no capítulo 8, mas por três capítulos inteiros Ele para e se dirige aos seus discípulos. Nosso Senhor amava as multidões e se compadecia delas, mas seu ensino aqui não foi direcionado a elas, mas a nós.
Ainda assim, as multidões reconheceram a sua autoridade.
A origem da autoridade de Jesus certamente não consistia em técnicas de oratória ou no tom de sua voz. Sua autoridade não dependia de fatores externos. A autoridade que Ele tinha no falar emanava da coerência entre sua Vida e suas Palavras. Uma prática consistente de toda a vontade de Deus, expressa, até então, na lei e nos profetas.
O ministério de Jesus não era apenas falar sobre o Reino de Deus. Ele é o próprio Rei que veio para trazer o Seu Reino. Cada cura, cada libertação, cada ato de amor e misericórdia eram como janelas que revelavam a vida no Reino para o qual Jesus convidava as multidões a entrar.
Jesus não apenas falava do Reino, ele vivia o Reino. Ele não apenas ensinava, mas mostrava. Jesus é o exemplo perfeito da vida que é descrita neste Sermão. Por isso, todos ficaram maravilhados, porque todos puderam ver a sua autoridade.
Os escribas, citados no versículo final do sermão do monte (Mateus 7.29), eram muito diferentes de Jesus. Eles conheciam a lei e os profetas e ensinavam ao povo, mas a vida deles não condizia com o que ensinavam. Por isso lhes faltava autoridade espiritual. Hoje nós também corremos o risco de nos acostumarmos com as palavras de Jesus e deixarmos de nos maravilhar com a riqueza e beleza da sua vida, que é a melhor expressão de tudo o que Jesus ensinou. Podemos nos acomodar com o fato de que conhecemos o que Ele disse, mas não sermos instrumentos para que esse ensino se torne concreto no dia a dia.
Ficamos alguns meses meditando no ensino de Jesus aos discípulos em Mateus 5, 6 e 7. A pergunta que fica é: estamos dispostos a viver o que ouvimos, lemos e meditamos? Sem essa disposição, não seremos transformados à imagem do Mestre e nossas palavras não terão muita força contra o mundo, Satanás e a carne.
Portanto, ao terminarmos nosso estudo, coloquemo-nos de joelhos diante daquele a quem toda autoridade foi dada nos céus e sobre a terra. Peçamos humildemente que Ele leve sua igreja a se maravilhar, mais uma vez, com a autoridade transformadora de suas palavras.
Peçamos que essas palavras maravilhosas do Mestre Santo a quem seguimos, nos transformem com a mesma autoridade daquele tempo e, pouco a pouco, nos façam discípulos verdadeiros, que não apenas falam do Reino, mas também vivem o Reino em meio a um mundo perdido.
Comentário (1)
Jetro Weber| 9 de abril de 2021
Aleluia!