Semana de 27 de junho a 3 de julho de 2021

Um dos tantos atributos de Deus é sua misericórdia, que é eterna, infinita e sem limites. Nosso Deus é um Deus de misericórdia, que se alegra com ela. Em 2Co 1.3 Ele é chamado de “o pai de misericórdia.” Ele a gerou. Ela procede Dele, é concedida por Ele, faz parte de sua essência. 

Tudo o que somos ou temos em Cristo é fruto da misericórdia divina. Ela nos alcançou quando estávamos em nosso pior estágio. O homem estava completamente estragado para o propósito divino, estava sujo e corrompido pelo pecado. Não buscávamos por Ele, estávamos em trevas, completamente cegos. Mas em Tt 3.5 diz que “ele nos salvou, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia.”

A misericórdia divina garantiu ao homem a redenção, abriu as portas dos céus, e nos permitiu assentarmos com Cristo nos lugares celestiais. Nós, que não éramos povo, agora somos povo de Deus. Temos o seu nome e sua paternidade sobre nossas vidas, nos tornamos co-herdeiros com Jesus. Que venhamos a crescer na revelação destas palavras.

Na parábola do bom samaritano, em Lucas 10, Jesus nos estimula a sermos misericordiosos com o nosso próximo. Para tornar tão enfático esse ensino, Jesus utiliza a figura de um Samaritano. Que era alguém rejeitado e desprezado pelos Judeus, mas que nessa história transborda de misericórdia pelo seu próximo. Que possamos nestes últimos dias, que antecedem a volta do Senhor, onde o amor e a misericórdia têm se esfriado, nutrir um coração rico em misericórdia e amor pelos perdidos.

Colossenses 3.12 diz: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.” Que a misericórdia divina seja a nossa vestimenta de cada dia, que nosso olhar a expresse, que nossas mãos a manifestem. Que nosso Senhor receba adoração através do seu povo abundante de misericórdia.