SÉRIE: A VIDA NORMAL DA IGREJA (Os dons e a igreja, Atos 13.1-3)

Semana de 20 a 26 de março de 2022

O capítulo 13 de Atos começa falando um pouco sobre a dinâmica da vida da igreja em Antioquia, primeiro lugar onde os discípulos foram chamados de “cristãos”, porque todos percebiam como eles reproduziam não só a mensagem de Jesus, mas também as suas ações (Atos 11.26).

Já vimos como o evangelho chegou e se estabeleceu naquela cidade de forma tão intensa que, de Jerusalém, os apóstolos enviaram Barnabé, que buscou Saulo em Tarso para fazerem parte daquele mover. Mas vemos que Deus usou também outros homens além destes dois. Havia profetas, como Ágabo, que traziam revelações e direção de Deus, pela ação do Espírito Santo. Também havia mestres, que ensinavam os fundamentos da Palavra, conforme haviam recebido dos apóstolos. E todos eles, buscando a direção de Deus, receberam a orientação do Espírito Santo para separar Saulo e Barnabé e os enviar para proclamarem o evangelho e estabelecerem a igreja de Cristo em outras cidades. O que aconteceu ali, repetiu-se em outros lugares até que o evangelho chegou aos “confins da terra”.

O que há de comum entre os homens que foram usados por Deus para conduzir a igreja de forma tão impactante e com resultados tremendos? Todos haviam recebido dons e os usavam para que a vontade de Deus fosse entendida, aplicada e cumprida. E pelas cartas de Paulo sabemos que, além destes irmãos que são citados no livro de Atos, os dons foram distribuídos e eram usados por toda a igreja, cada um em sua esfera de atuação (na casa ou em grupos maiores).  Assim como é perfeita e absoluta a unidade do Pai, do Filho e do Espírito, assim também a manifestação conjunta de seus dons na igreja acaba resultando em um evangelho eficiente, transformador e que glorifica a Deus. 

Se alguma coisa podemos extrair desses primeiros três versículos do capítulo 13 de Atos é que: não há vida normal da igreja de Cristo quando estes dons não estão presentes e atuantes. Como aprendemos com o irmão Eddy Leo (em 2014), a igreja que é plena na manifestação dos dons funciona semelhante a uma construção, onde um traz as pedras ou tijolos, outro os limpa e os coloca “vinculados” na parede, e outro confere se tudo está como previsto na planta do arquiteto, com a devida correção quando necessário.

Ninguém pode ficar fora desse mover normal e saudável da igreja. A ação que Deus requer de nós é, simplesmente, deixarmos que os dons sejam usados pelo Espírito Santo, como vemos nesse pequeno – mas importantíssimo – trecho do livro de Atos.

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