A PRÁTICA DA PALAVRA DE DEUS (Tg 1:19-27)

Semana de 29 de maio a 4 de junho de 2022

No tópico anterior, vimos que a base da obediência é a fé, que consiste em conhecer e confiar no Senhor, a quem amamos. Há um processo que faz com que a fé inicial amadureça e se consolide. E agora, já tendo experimentado que Deus é bom e misericordioso, devemos andar por fé, obedecendo seus mandamentos.

A continuação do capítulo 1 de Tiago, dos versículos 19 a 27, contém orientações sobre a prática da Palavra de Deus em vários aspectos. Mas é possível notar um ponto comum entre todos os assuntos: a diferença entre o que falamos e o que fazemos. Na verdade, o ensino de Tiago vai contra isso, ou seja, ensina que o nosso falar deve ser coerente com o nosso agir.

Esta é a prova da fé verdadeira, assunto que vai voltar a ser abordado mais adiante. Quem crê em algo ou em alguém, deve andar de acordo com o que crê e o que declara. Por isso a necessidade de falar só depois de ouvir o Senhor e as demais pessoas, especialmente quando buscamos combater alguém que nos incomoda. Jesus era paciente e nunca buscou revidar o mal que lhe faziam. Logo, nós não podemos ser diferentes, pois somos membros de seu corpo. 

A figura do espelho, nos versículos 23 e 24, mostra como funciona essa identificação com o Senhor. Antes de conhecer o Senhor não tínhamos a preocupação de ser como Ele é, ou de seguir os seus mandamentos, pois achávamos que éramos “bons”. Mas, ao vermos o próprio Senhor na Sua Palavra, nos damos conta do contraste entre a nossa pecaminosidade e a Sua santidade, e desejamos ser como Ele. E a graça que recebemos Dele é poder para nos transformar à Sua imagem. Porém, se ao olharmos para o lado logo esquecemos dessa realidade, não há mudança em nossa vida e continuamos a praticar as mesmas coisas que são contrárias à natureza de Cristo.

Este é o viver religioso, que declara uma fé, que fala de algo, mas que não vive aquilo que afirma crer. E, assim, termina o primeiro capítulo falando da religião vã, que está ligada a uma vida de aparências, sem realidade. O que é muito diferente da verdadeira religião, demonstrada por um viver prático, abnegado, cheio de amor e sacrifício.

Que sejamos assim, únicos e verdadeiros em nosso falar e agir.

Comentário (1)

  • Edemilson| 16 de novembro de 2023

    muito bom.

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