Semana de 17 a 23 de julho de 2022
O livro de Tiago fala que a fé se traduz em obras que agradam ao nosso Senhor, as quais confirmam que não somente temos conhecimento acerca de Jesus, mas que a sua vida, de fato, opera em nós e através de nós, para Sua glória. Terminamos nossas meditações sobre aquela carta vendo que a vida de Cristo se manifesta por meio da igreja, estando nela mesma a fonte dos recursos necessários, no sentido da ajuda mútua de quem vive em comunidade, muitas vezes com sacrifício pessoal, por amor ao Senhor e aos irmãos.
A partir desta semana queremos retomar assuntos que já são de nosso conhecimento, mas que precisam ser relembrados permanentemente e praticados com maior engajamento de todos. Estamos falando das MUTUALIDADES (ordens da Palavra de Deus sobre o que fazer e o que não fazer “uns aos outros”). Como base dessas mutualidades está o maior mandamento de todos: o amor.
Tudo o que fazemos não tem valor se não for movido pelo amor de Deus. É o que Paulo diz à igreja de Corinto, que estava muito dividida. Aqueles irmãos faziam muitas coisas, mas não manifestavam a essência do Senhor (Deus É amor). Por isso, as palavras de Paulo em 1 Co 13 devem ser nossa referência em tudo que fazemos.
Outro texto importante nesse tema é o de João 17.20-23, no qual o próprio Senhor Jesus fala da unidade que deve existir entre os irmãos, para que o mundo creia Nele. A razão é lógica e fácil de ser compreendida: se fomos batizados (inseridos) em um só corpo, se somos membros uns dos outros, a união forte e verdadeira dos membros é a prova do milagre que Jesus fez individualmente. E isso atrai as pessoas para que conheçam o cabeça desse corpo bendito.
Como esse amor se manifesta? Com humildade, mansidão, acolhimento, sacrifício, palavras verdadeiras e de edificação, etc. O que não estiver de acordo com isso deve ser abandonado. E o que ainda não fazemos, devemos imediatamente começar a praticar.
Vamos meditar nestes três textos e avaliar nossa vida. Podemos compartilhar durante os encontros nas casas e até mesmo confessar uns aos outros se temos falhado em algo. Como vimos em Tiago, essa confissão é curadora e restauradora.