Semana de 31 de julho a 06 de agosto de 2022
LER: Tiago 5.9-11 e Mateus 20.11-15
Um dos hábitos mais comuns de quem não conhece a Deus é a queixa sobre tudo e todos. O ser humano deseja ser servido e honrado, sendo essa a base de tantas reclamações. Ao agir assim, o homem declara para Deus que Ele (o criador e mantenedor de todas as coisas) não governa bem. Todos nós agíamos assim durante nossa velha vida, mas algo está errado quando, mesmo depois da conversão a Cristo, continuamos a ter o mesmo hábito nocivo de murmuração, o qual a Bíblia tanto condena. Uma coisa é pedir ao Pai o que necessitamos; outra, bem diferente, é reclamar dos outros e de Deus, porque no fundo Ele é o nosso pastor. Será que o Senhor não é um bom pastor?
O discípulo de Jesus tem como exemplo a própria conduta do Mestre que, diante das dificuldades, entregava-se ao Pai, o perfeito juiz e bondoso cuidador de nossa vida. Aliás, quanto mais vemos que o dia do Senhor se aproxima, devemos ficar ainda mais atentos e seguir essa receita simples de humildade, para evitar que o nosso pecado nos coloque em uma situação de juízo diante do Senhor (Tg 5.9).
O que fazer? Como sempre, primeiramente precisamos andar por fé, em confiança pura e simples, tal qual a criança que busca e recebe do seu pai tudo o que precisa. Também devemos nos exercitar em olhar as circunstâncias com os olhos de Deus. Se há oposição das trevas, nos levantamos contra em nome de Jesus. Mas se a questão é apenas o desconforto de algo que não saiu de acordo com nossa expectativa, precisamos aprender a dar graças em tudo. 1Ts 5.18.
E quando se trata de outras pessoas, devemos lembrar que todos nós somos pecadores e carecemos da glória de Deus. Se alguém fez algo que me ofende ou entristece, essa pessoa é carecedora da glória de Deus. Por isso, Jesus nos mandou orar pelos nossos perseguidores e amar os inimigos, porque eles (também) estão debaixo de juízo e carecem do conhecimento e da salvação que temos em Cristo. Só isso pode trazer transformação a tais pessoas Mt 5.44-45.
A gratidão no meio das lutas glorifica a Deus, sendo um testemunho de total confiança (fé) Nele, como foi com os profetas e tantos discípulos que sofreram pelo nome de Cristo (Tg 5.10-11). Um falar cordial e bondoso em relação aos outros (especialmente em relação aos meus irmãos) edifica e fortalece a vida de tais pessoas.
Não há como viver a plenitude do corpo de Cristo se não mudarmos nosso proceder nestes pontos. Vamos deixar que a graça poderosa que recebemos por meio do Espírito Santo atue em nós para experimentarmos algo novo nesse assunto.
