Semana de 25 a 31 de dezembro de 2022
LER: Filipenses 4:14-23
Tudo aquilo que é do Pai está à disposição dos seus filhos. Essa semana, lemos as últimas palavras de Paulo aos filipenses em uma carta que ficou marcada pela alegria que o apóstolo tinha por aquela igreja. A carta é concluída com o registro e exaltação de uma prática que podemos dizer que é a essência da figura paterna de Deus: a generosidade.
É importante notarmos que essa generosidade não estava fundamentada em um alicerce cultural (pois os vizinhos macedônios não tinham esse mesmo cuidado), mas sim na disposição dos filipenses em associarem-se com Paulo “na questão de dar e receber”. É importante percebermos que essa inclinação para a prática dos ensinamentos de Jesus é, na verdade, fruto da ação do Espírito que “pelo seu divino poder, nos tem doado todas as coisas que conduzem à vida e à piedade […] para que por elas nos tornemos co-participantes da natureza divina” (2Pe 1:3,4).
Esse assunto é tão valioso para Deus que, no Sermão do Monte, Jesus coloca a generosidade ao lado da oração e do jejum (Mt 6:1-18). Por este motivo, as escrituras nos apresentam um modo correto para exercermos essa disciplina espiritual: primeiro, devemos fazer discretamente e, por amor, de forma que só Deus enxergue. Essa simplicidade faz com que nossa atitude suba até aos céus como uma oferta agradável. Segundo, devemos fazer de boa vontade, pois “Deus ama quem dá com alegria” (2Co 9:7). O Pai é menos glorificado se há relutância em nosso coração ou se estamos demasiadamente apegados naquilo que ofertamos – e isso é muito contrastante com o que vemos em Jesus, quem disse: “mais bem-aventurado é dar do que receber” (At 20:35).
Vemos, por fim, uma resposta particular de Deus à nossa atitude: a promessa de que, em Cristo, haverá suprimento para cada uma das nossas necessidades. O pensamento carnal poderá ser de que “se eu der, ficarei sem”, mas o que vemos na prática é o fechamento de um ciclo que começa em Deus, pelo seu exemplo, chega até nós através do Espírito, que transforma o nosso coração, nos levando à prática de ofertas agradáveis que sobem para o Pai, que, por sua vez, derrama mais e mais das suas bênçãos.
“Deus amou o mundo de tal maneira que DEU…” (Jo 3:16). Como você está nessa área? Essa virtude possui uma finalidade extremamente prática e deve gerar em nós uma ação. Nessa época em que paramos para refletir sobre o ano que passou, permita que o Espírito sonde o seu coração e também ministre com você sobre essa verdade. Ouça e compartilhe testemunhos com os seus irmãos a fim de incentivarem uns aos outros às boas obras, bem como orem uns pelos outros para que todos cresçam nesta prática que tanto reflete Deus.
