DCEC: Romanos – A história da Oliveira

Semana de 29 de outubro a 4 de novembro de 2023

LER: Rm 11:17-24

No estudo de Romanos 10, vimos que a fé é gerada em nossos corações pelo ouvir da palavra de Cristo. Esta semana, ao meditarmos na história da oliveira, veremos o que acontece quando somos tomados pela incredulidade, mas também a recompensa de guardar a fé, frutificando para aquele que enxertou nossos ramos na boa oliveira.

Ao comparar o Reino de Deus com uma oliveira, Paulo estabelece que: Israel e os gentios são, respectivamente, os ramos naturais e os enxertados; mas o Senhor é quem cultiva e nutre ambos os ramos. Em sua soberania, Ele decidiu quebrar os ramos naturais, para que outros fossem enxertados em seu lugar. No entanto, há uma razão para que Israel tenha sido cortado da oliveira, e aos gentios fosse pregado o Evangelho do Reino.

“Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; (…)” (Romanos 11:20 a). Os judeus, embora sendo um povo separado para Deus e preparado desde o início, por meio de Abraão, para a vinda do Messias, foram os responsáveis pela sua crucificação e morte. Cristo veio em carne para congregar as ovelhas perdidas de Israel, mas estas não o receberam. Pela dureza de coração do povo, aqueles que eram os ramos naturais foram cortados da boa oliveira que é Jesus.

“(…) tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme.” (Romanos 11:20 b). Mesmo sendo enviado para resgatar o seu povo, Cristo foi aceito por aqueles que não eram chamados “povo de Deus”. Pela fé, aos gentios foi dado o acesso à herança que, até aquele momento, pertencia somente aos judeus. A todos quantos receberam a Jesus e creram em seu nome, o Pai concedeu o poder de serem chamados filhos de Deus! Nós fazemos parte desta família e é a nós que o apóstolo Paulo adverte acerca do orgulho; por isso, devemos ter o cuidado de guardar a nossa fé com tremor e temor.

“Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado.” (Romanos 11:22). Aqui podemos perceber que, apesar de necessário, o esforço humano, por si só, não garante a permanência da nossa fé. É preciso considerar a bondade daquele que nos sustenta! Permanecendo em Cristo, Ele permanecerá em nós (João 15:4). E, reconhecendo que é sua bondade que nos conduz ao arrependimento (Romanos 2:4), ainda que venhamos a tropeçar, como fomos enxertados em boa oliveira, nosso Pai proverá todos os nutrientes indispensáveis para que cresçamos e frutifiquemos em fé. Aleluia!

Se você tem se sentido infrutífero ou, pelo contrário, tem olhado com orgulho para os frutos da sua vida enquanto há irmãos que “não estão frutificando”, coloque-se diante de Deus em oração, compartilhe essa dificuldade com os irmãos e lembre-se: os frutos são consequência de estarmos ligados à raiz da oliveira, firmes em nosso Senhor Jesus.

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