DCEC: ROMANOS – O conflito interno de todo discípulo

Semana de 30 de julho a 05 de agosto de 2023

LER: Rm 7:13-25

O Discípulo de Jesus é alguém que, embora tenha lutas interiores, encontra sua paz em Jesus. O que temos visto até agora em todos os nossos materiais de Romanos, semana após semana, tem sido uma progressão na visão que o Espírito Santo deu a Paulo sobre o assunto da salvação. Iniciamos o livro falando sobre a necessidade da salvação, depois aprendemos sobre a combinação da graça com a fé. Também vimos o assunto da justificação, da ressurreição e do batismo. Agora, ao chegarmos no capítulo 7, começamos a descobrir a realidade da santificação.

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DCEC: ROMANOS – A lei e o pecado

Semana de 23 a 29 de julho de 2023

Rm 7:1-12

Em Cristo, não somos mais escravos da aceitação por meio das obras: o Pai nos recebe gratuitamente por causa da fé. Em Romanos, capítulo 7, nos é apresentado o exemplo de um casamento. Paulo nos mostra de que forma Deus liberta tanto judeus como gentios da escravidão da lei para a liberdade em Cristo. Vamos estudar quatro características dessa história:

Em primeiro lugar, Paulo estabelece uma verdade universal: “a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida”. Todos nós conhecemos o que significa estar debaixo da lei. Por exemplo, sabemos que existem punições claras para condutas que desobedeçam a legislação do nosso país. Entendemos que todos estamos sujeitos às leis da física, como inércia e gravidade. Assim também todos nós nascemos sujeitos à lei de Deus e através dela descobrimos quão longe estamos da salvação.

Em segundo lugar, Paulo apresenta a analogia de um casamento: “a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal”. A lei de Deus dada por Moisés nunca teve o objetivo de nos salvar, mas de mostrar o quão longe da salvação estamos. Em tudo que fazemos ou deixamos de fazer, ou até mesmo em nossos pensamentos, a lei está ali para nos lembrar quão diferentes do caráter de Deus nós somos. Nesse sentido, é como se estivéssemos legalmente presos a um mau marido que só sabe acusar e apontar nossas falhas.

Em terceiro lugar, a história termina com uma mensagem de libertação: “também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus”. Está feito. O mesmo Jesus que cumpriu a lei até sua última letra, também ressuscitou para que, através da sua morte, pudéssemos ser aceitos por Deus mediante a fé independentemente do nosso cumprimento da lei.

Por fim, o argumento que aparece no fechamento do texto é: se a lei pode tornar-se em morte para nós, será que ela não é pecaminosa em si mesma? Mas a resposta é tão contundente quanto a pergunta: “de modo nenhum”. De fato, se alguém tentar achegar-se a Deus por meio das obras, vai descobrir que viver olhando para as tentações colocadas em realce pela lei, não nos santifica, pelo contrário, acaba nos aproximando do pecado. No entanto, apesar da nossa carne, a lei revela o caráter de Deus e nos mostra quão grandioso foi o sacrifício de Jesus a ponto de destruir a barreira intransponível que nos separava de Deus. A nossa vida e vitória são mérito de somente uma pessoa: Jesus Cristo. Ele cumpriu cada vírgula da lei e morreu em nosso lugar para que, hoje, vivêssemos por Ele, mortos para lei, e agora estamos livres do pecado e do seu poder.

Compartilhe com seus irmãos e comente o quê significa para você ser livre da aceitação com base nas obras. Vamos encorajar uns aos outros a vivermos uma vida de leveza e liberdade.