“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”
Nesse versículo, talvez ainda mais do que nos outros, é importante lembrarmos que a palavra “bem-aventurado”, no texto original, significa “feliz”. Essa lembrança se faz importante porque aqui Jesus nos ensina algo que contraria a lógica humana que diz que o choro é motivo de tristeza ou de infelicidade. Jesus está ensinando claramente que aquele que chora será feliz.
Senhor, Tu és o meu refúgio; És a minha paz; És o amado da Tua noiva; Aquele que deu sua vida em resgate por muitos. Tiveste uma vida simples e sem riquezas; Poderias vir como Rei a este mundo, mas escolheste vir como servo; Poderias Te assentar no trono de autoridade, mas Te assentaste com os necessitados. Não escolheste os de nobre nascimento, nem aqueles que dizem ser alguma coisa; Escolheste os fracos, os quebrantados, os pobres e problemáticos; Mostraste que Tu não vês a aparência do homem. Tua obra, Senhor, foi árdua, não foi cômoda nem confortável; Revelaste que a verdadeira alegria não está em receber, mas em dar; Foste o amor “ágape”, que independente do que recebe, se sacrifica por muitos. Ao mesmo tempo em que contemplamos Tua pessoa, ensina-nos a ter este coração; Dando a “simplicidade e pureza” que são devidas a Ti; Acabando com todo orgulho e soberba humana. Quebra o nosso comodismo; Revela-nos que a vida contigo é mais do que sentar-se numa cadeira todo domingo; Mas, é andar assim como Tu andaste. Que voltemos à essência de viver contigo, sendo Teus olhos, mãos, ouvidos e pés; Olhando a multidão e se compadecendo dela; Vislumbrando a glória de viver e pregar o Teu evangelho. Dentro de pouco tempo Tu virás e não tardarás; Que essa terra seja apenas lugar de passagem para deixarmos Tuas marcas; Como bons peregrinos que caminham para a Cidade Celestial, onde a Tua glória resplandecerá sobre todos aqueles que Te amam. Tua igreja Te espera.
O Sermão do Monte (Mateus capítulos 5 a 7) é um trecho muito especial dos evangelhos. Contudo alguns equívocos, ditos ao longo dos séculos, podem nos fazer perder essa riqueza. Um destes enganos afirma que os mandamentos de Jesus não foram direcionados à igreja, que está debaixo da graça, mas somente à Israel, que estava debaixo da Lei.
A bíblia relata que fomos feitos filhos de Deus através de Jesus. “Fomos feitos” quer dizer que fomos, em verdade, adotados por Deus Pai. Não éramos filhos, mas fomos feitos seus filhos por meio da adoção.
Aprendemos muito sobre o Senhor Jesus através do ensino de Paulo. Aprendemos que ele é Deus, o Senhor, o Cristo, a Cabeça da igreja, a Imagem de Deus; enfim, os atributos de Cristo nos parecem inesgotáveis.
Aqui em Efésios, ao falar de tudo que Cristo significa para nós por meio de sua obra salvadora, Paulo abre o coração e nos mostra um atributo ainda mais íntimo e especial: Jesus é o Amado.
Ele é o Amado do Pai. Aqueles que o seguiam de perto puderam ver os céus abertos duas vezes, apenas para que o Pai pudesse declarar o seu amor pelo Filho (Mt 3:17, 17:5). O próprio Jesus tinha convicção disso, porque declarou com confiança: “O Pai me ama” (Jo 10:17).
Jesus também é amado por cada um dos que Ele resgatou. Paulo usa um artigo definido: Jesus é o (nosso) Amado. É aquele que deve ocupar o lugar mais importante em nossa vida.
Temos tantos motivos para amá-lo acima de todas coisas, não é mesmo? O amamos como noivo, como amigo, como salvador, como irmão. Portanto, compartilhe com os irmãos as razões que te levam a declarar como Paulo: Jesus é o meu Amado!